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Aeroporto Hercílio Luz
«Florianópolis.
«Turismo em Florianópolis.
Fato curioso, mas pouco divulgado, é que o aeroporto de Florianópolis é um dos mais antigos do país. O embrião do aeroporto data de 1923, quando começaram as obras no Campo da Ressacada; no local, foi instalado o Centro de Aviação Naval de Santa Catarina.
Àquela época, a maioria das aeronaves que sobrevoavam o Brasil eram hidroaviões, que pousavam na água, e o mar próximo aos manguezais da Ressacada eram ideais para isso. Os aviões (usualmente com apenas um ou dois tripulantes) partiam da Europa trazendo malotes de correspondência, faziam uma parada no Rio Potengi, em Natal, paravam em Florianópolis e daqui seguiam para a Argentina.
O mais famoso piloto a fazer essa rota foi o francês Antoine de Saint-Exupery, autor de O Pequeno Príncipe, que deixou registros de sua passagem por Florianópolis e por Natal.
Apesar de antigo e estratégico, por longo tempo o aeroporto foi relegado a segundo plano. Apenas em 1955 foi construído um terminal de passageiros. Em 1974, a Infraero passou a administrar o aeroporto. Em 1995, ele passou à categoria de aeroporto internacional.
Segundo a própria Infraero, a capacidade nominal do aeroporto é de atender 1,1 milhão de passageiros por ano.
Essa cifra já havia sido superada em 2002, quando o aeroporto recebeu quase 1,2 milhão de passageiros; como Florianópolis vem ganhando mais e mais projeção no turismo tanto nacional como internacional, esse númeror vem crescendo rapidamente, e atingiu em 2009 a marca de mais de 2 milhões de passageiros (ver estatísticas).
A consequência é que Florianópolis não tem hoje um aeroporto à altura de sua condição de um dos principais centros turísticos do Brasil (apesar de algumas medidas paliativas tomadas pela Infraero).
Abaixo, algumas fotos do aeroporto Hercílio Luz (crédito das fotos: skyscrapercity).
A foto acima mostra a simplicidade da parte frontal do aeroporto.
A foto abaixo mostra que o aeroporto ainda não dispõe de fingers, os corredores que permitem que as aeronaves acoplem aos terminais.
Isso significa que os passageiros ainda devem andar pela pista ou tomar um ônibus para se locomover entre o terminal e a aeronave.
O saguão é bem conservado, mas nos momentos de pico formam-se filas nos balcões de check-in, as salas de embarque ficam lotadas, falta espaço nas áreas de descanso.
Os dois pisos abrigam algumas agências de viagem, locadoras de automóveis e lojas; a área de alimentação deixa a desejar, contando com apenas um restaurante e algumas lanchonetes.
O aeroporto é servido por ônibus convencionais e executivos, que levam ao centro da cidade.
Para chegar às principais praias e hoteis, é mais recomendável tomar um dos táxis das diversas cooperativas que operam no aeroporto.
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