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Localização: o Forte dos Reis Magos encontra-se no final da Praia do Meio, na chamada Praia do Forte; essa praia é bastante freqüentada por moradores dos bairros próximos.
Telefone: 3211-4959
Entrada: em dezembro de 2004, a entrada de adultos custava R$ 3, e crianças até 12 anos pagavam R$ 1.50. Atualização. Em janeiro de 2007, o preço continuava R$ 3 e R$ 1,5.
A construção do forte foi concluída em 6 de janeiro de 1598, Dia de Reis; essa data é feriado municipal em Natal.
A construção demorou 30 anos. O forte foi construído sobre os arrecifes, para garantir que o embasamento fosse sólido; foram utilizados principalmente areia, óleo de baleia, bronze e grandes pedras de granito trazidos de Portugal.
O arquiteto, que era também o padre da missão portuguesa, chamado Gaspar de Samperes, adotou o estilo que era o convencional da época: um forte de cinco pontas. O forte tinha vistas para o oceano, o rio Potengi, as matas e o que veio a se tornar a cidade de Natal.
O forte foi dominado pelos holandeses de 1630 a 1654, quando foi retomado pelos portugueses. Além desse episódio, o forte teve presença histórica em outros momentos; por exemplo, o forte foi usado como prisão pelos portugueses para confinar os que tentavam a Independência, e a seguir foi utilizado pelos brasileiros para confinar os rebeldes portugueses.
A História é contada com riqueza de detalhes pelos guias que trabalham no forte. Ao visitar o forte, é bastante recomendável fazer-se acompanhar de um guia (o valor pago fica a critério do visitante); a visita vale como uma aula de História.
As fotos abaixo mostram algumas partes do Forte. Clique nas fotos para expandir a imagem.
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O forte foi construído estrategicamente na foz do Rio Potengi. Dessa forma, os portugueses tinham controle sobre os navios que chegavam do mar (os estrangeiros) e os barcos que vinham do rio (os índios).
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O carro deve ser estacionado (nas ruas) a aproximadamente 500 metros do forte; há uma passarela, com uma bela vista do Potengi e da Praias da Redinha e Jenipabu, que conduz ao forte. O forte tem banheiros, uma lanchonete e uma pequena loja de artesanato.
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Vista geral do pátio interno. A construção do centro é uma capela; sob o teto da capela, há ainda um poço, que era usado para coletar água para os soldados (comandantes tinham um reservatório à parte). As salas ao fundo (as que ainda apresentam grades de bronze) eram as prisões.
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Sobre a capela, ficava o depósito de munições. O formato da capela foi projetado de forma que, se houvesse explosões, o maior impacto seria para cima, e não para os lados.
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O forte era habitado por um capitão, alguns comandantes e aproximadamente 100 soldados. Essa foto mostra três coisas: o reservatório de água doce (porta superior), coletada da chuva; essa água era privativa do capitão e dos comandantes. A porta ao cento é a entrada para o refeitório do capitão (os soldados comiam no pátio central, ao ar livre); essas portas têm arcos, que eram reservados para locais sagrados; no forte, apenas o refeitório e a capela apresentam arcos. À esquerda, a saliência na parede era o local onde os condenados eram fuzilados; há uma abertura na parte superior, onde os condenados, se fossem altos, colocavam suas cabeças.
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Os alojamentos dos soldados (ao fundo, atrás das escadas). Havia dois grandes alojamentos, ocupando uma das paredes do forte, para todos os soldados. Esses alojamentos ficavam no lado do Oceano, o mais perigoso de todos (o mais exposto aos tiros de canhões dos inimigos). Do lado direito, o refeitório dos comandantes (as portas com arcos, perto das escadas) e seus "escritórios".
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Essa foto mostra os dormitórios do capitão e dos comandantes (piso superior) e alguns depósitos (piso inferior). A porta ao lado da escada, atrás da garota, era a entrada da masmorra; segundo os guias, muitas pessoas foram mortas nesse quarto.
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A saída de emergência. Essa pequena passagem seria de uso exclusivo do capitão, em caso de extrema necessidade; atualmente, exite uma parede no final da passagem, mas segundo os guias, havia um barco de plantão à disposição dos comandantes.
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A base dessa escada encontra-se no saguão de entrada. Seria, portanto, o primeiro caminho a ser tomado pelos invasores. A escada tem 8 metros de altura, e não possui corrimão; um soldado português precisaria apenas empurrar o inimigo escada abaixo para feri-lo.
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Os canhões são originais. Há canhões de 400 kgs (apontando para a cidade) e de 800 kgs (apontando para o mar, pois esses tiros tinham de ter maior alcance). O centro das paredes é também original, mas são periodicamente rebocadas e repintadas.
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Os corredores superiores são bastante grossos, como seria de se esperar. O interessante (e não muito visível) é que as paredes têm a mesma espessura dos corredores.
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A parede defronte o mar, a mais grossa de todas.
Aqui foi construído também um farol, que orientava os hidro-aviões que pousavam no rio Potengi durante a Segunda Guerra. Após a guerra, o farol foi desmontado, e um marco foi deixado em seu lugar.
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Os banheiros. Todos os habitantes do forte utilizam essa pequena passagem no piso superior como banheiro; os dejetos iam diretamente para o oceano. Essa passagem fica exatamente acima da passagem de emergência, mencionada anteriormente.
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Esse piso fica no lado que guardava o rio Potengi. Apesar de terem 400 anos, elas são muito bem conservadas. Segundo o guia, os pisos dos outros corredores estão muito mais danificados por causa das balas de canhão (o lado do rio Potengi sofria ataques de índios).
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