Recife

Paço Alfândega - compras, serviços e História





Paço Alfândega - Centro do Recife

«Turismo em Recife.
«Compras no Recife.

O Paço Alfândega é um espaço de compras e lazer situado no bairro do Recife Antigo. Situa-se a uma caminhada de distância de pontos turísticos como o Marco Zero, a rua do Bom Jesus e o Mercado de São José; é praticamente vizinho ao prédio do Porto Digital.

Atualização: essa página foi criada em 2012; em 2013, foi anunciado que o Consulado Americano no Recife, então localizado na Avenida Conde da Boa Vista, iria se mudar para o Paço Alfândega, ocupando os pisos superiores.
Em data oportuna, atualizaremos essa página, relatando eventuais mudanças causadas pela instalação do Consulado.



Uma placa na entrada do Paço explica a origem do nome:  construído por religiosos, o prédio foi usado por quase cem anos para abrigar a Alfândega do Recife; vale lembrar que nesse período o Recife era um dos maiores entrepostos comerciais do Brasil, e que toda a mercadoria chegava por via marítima (daí a Alfândega estar localizada próxima ao porto e ao rio Capiberibe).

As fotos abaixo mostram as fachadas do prédio.



A foto acima foi tirada da beira do Capiberipe; ao fundo, o prédio alto é a sede do Porto Digital.



A foto acima foi tirada da Rua Madre de Deus, esquina com a Rua da Praia; a igreja vizinha é a quase tri-centenária Igreja da Madre de Deus (costumava ser aberta a visitação; mais recentemente, entretanto, a igreja tem estado aberta apenas para casamentos de noivos da alta sociedade recifense).



Um dos grandes atrativos do Alfândega é sua arquitetura; na reconstrução do prédio, foram tomados cuidados para preservar ao máximo a arquitetura original.



É por isso que as pilastras e paredes principais ainda são de tijolo aparente (supõe-se que pelo menos parte deles são originais); no piso do vão central, foi preservado um trabalho em cerâmica que mostra uma rosa dos ventos rodeada por várias outras referências regionais.

Quanto às lojas, não há nada de excepcional: roupas, perfumes, algum artesanato.  

Quando fizemos a visita, em julho de 2012, mais da metade do espaço do shopping estava desocupado (isto é, sem lojas). Veja algumas razões que explicam por que o Alfândega não decolou.



Uma loja que chama  a atenção é a Capella, especializada em esculturas religiosas.
Várias obras chamam a atenção pela beleza, e os preços parecem, em vista da qualidade dos trabalhos, bastante razoáveis; a escultura acima, de quase um metro de altura, estava por R$ 1.000.

E se o movimento nas lojas é baixo, isso torna a Praça de Alimentação do Paço Alfândega um lugar atrativo.



Existem apenas uns dez restaurantes, mas a variedade é boa. Há camarões, comida japonesa, self-service variado, massas, comida leve.

Como há pouco movimento, é relativamente fácil encontrar uma mesa vazia; nos shoppings maiores, durante o horário de almoço, enfrentar as filas e encontrar um lugar exige uma grande dose de paciência.



Os preços são os mesmos de outros shoppings. O prato acima, um peixe grelhado com risoto, fritas e salada, saiu por R$ 21 no Bonaparte.





Uma dica pouco divulgada do Paço Alfândega é o terraço do quarto andar (um andar acima dos restaurantes).

Tanto de dia como de noite, tem-se uma bela vista do Capiberibe e de parte da Ilha de Santo Antônio, outra área histórica do Recife. Na segunda foto acima, a ponte que aparece em primeiro plano é a Ponte Maurício de Nassau, construída pelos holandeses, a primeira ponte estruturada construída no Brasil.



Outro atrativo do Paço Alfândega, esse conhecido por muitos, é a filial recifense da Livraria Cultura.

Essa é a maior e melhor livraria do Recife (a Saraiva tem uma mega store no Shopping Recife, mas é menor que a Cultura, e muito mais barulhenta). Além da profusão de livros (há uma seção dedicada a obras e autores regionais), a Cultura oferece bastante lugar para sentar-se e folhear livros.

Fica a dica: se você vier conhecer o Recife Antigo (que é melhor percorrido a pé), vale a pena dar uma passadinha no Paço Alfândega.