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«Carnaval no Recife.
«Carnaval em Olinda.
«Cultura Pernambucana.
A ciranda � uma dan�a t�pica das praias, mais precisamente daquelas situadas ao norte de Pernambuco. Por�m, sua origem n�o se restringe ao litoral. Verificou-se que seu surgimento ocorreu, simultaneamente, tanto na zona litor�nea quanto em certas �reas, mais interioranas, da Zona da Mata Norte. Nos prim�rdios, o ambiente de apresenta��o restringia-se aos locais populares como as beiras de praia, os terreiros de bodega, pontas de rua, etc. Seus participantes eram basicamente trabalhadores rurais, pescadores, oper�rios de constru��o, biscateiros, entre outros. � uma manifesta��o bastante comunit�ria, n�o tendo nenhum preconceito quanto ao sexo, cor, idade, condi��o social ou econ�mica dos participantes.
Etimologicamente, a palavra "ciranda" foi alvo de muitas interpreta��es. Para o padre Jaime Diniz, pioneiro no estudo do tema, ela � proveniente do voc�bulo espanhol Zaranda, que � um instrumento de peneirar farinha daquele pa�s e que teria evolu�do da palavra �rabe �arand, como afirma Caldas Aulete no seu Dicion�rio Contempor�neo da L�ngua Portuguesa.
O ganz�, o bombo e o caixa formam o instrumental b�sico de uma ciranda tradicional. �s vezes, encontram-se ainda a cu�ca, o pandeiro, a sanfona, ou algum instrumento de sopro. As m�sicas cantadas pelo mestre podem ser aquelas j� decoradas (dele ou de outros mestres), improvisa��es, ou at� mesmo can��es comerciais de dom�nio p�blico transformadas em ritmo de ciranda. Os passos da dan�a variam com a pr�pria din�mica da manifesta��o, n�o sendo portanto definitivos. Pode-se, por�m, destacar os tr�s mais conhecidos dos cirandeiros: a onda, o sacudidinho e o machucadinho. N�o existe limite num�rico para esta brincadeira. Geralmente come�a com uma pequena roda de poucas pessoas, que vai aumentando � medida que outros chegam para dan�ar.
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