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«Carnaval no Recife.
«Carnaval em Olinda.
«Cultura Pernambucana.
O frevo, musicalmente, surgiu da combinação e da fusão de vários RITMOS como maxixe, o tango brasileiro, a quadrilha, o galope e, mais particularmente, o dobrado e a polca-marcha.
Esta origem está diretamente ligada ao repertório das bandas militares em atividade na segunda metade do século XIX no Recife.
O termo frevo é uma derivação do verbo ferver como apontam todos os pesquisadores da história desta manifestação.
Nos anos 30, com a popularização do ritmo pelas gravações em disco e sua transmissão pelos programas do rádio, convencionou-se dividir o frevo em FREVO-DE-RUA, quando puramente instrumental; FREVO-CANÇÃO, este derivado da ária, tem uma introdução orquestral e andamento melódico, típico dos frevos de rua, e o FREVO-DE-BLOCO, executado por orquestra de pau e cordas, também é chamado de marcha-de-bloco sendo característica dos "Blocos Carnavalescos Mistos" do Recife.
Compositores como Nelson Ferreira, Capiba, Luiz Bandeira e Edgar Moraes fizeram frevos imortais, tocados até hoje no Carnaval do Recife. Com o passar do tempo, o frevo integra-se ao movimento de Música Popular Brasileira, sendo composto até por não pernambucanos, como Caetano Veloso, Moraes Moreira, Gilberto Gil, Edu Lobo, Chico Buarque de Holanda, Maranhão, dentre outros, para não falar na lista interminável de compositores naturais ou radicados em Pernambuco que fizeram do Recife a Capital do Frevo.
Em 2007, o frevo completou cem anos, e foi declarado pelo IPHAN um patrimônio nacional imaterial.
Ver reportagem sobre os cem anos do frevo no Jornal do Comércio.
O Carnaval de Recife 2007 teve o frevo como tema; ver notas aqui e aqui.
Fonte: Prefeitura do Recife
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