Segundo a página da Infraero, o nome oficial do aeroporto do Recife é Aeroporto Internacional do Recife / Guararapes - Gilberto Freyre; o código IATA (código de três letras que designa aeroportos internacionalmente, inclusive nos bilhetes de passagem e bagagem) é REC.
Por várias décadas, o aeroporto foi chamado de Aeroporto dos Guararapes, graças à proximidade com o Monte dos Guararapes, onde ocorreram duas épicas batalhas entre brasileiros e holandeses; o Monte dos Guararapes fica bem defronte da janela panorâmica no terceiro andar do aeroporto.
O aeroporto foi rebatizado em 2001, para homenagear o sociólogo pernambucano Gilberto Freyre, um dos mais brilhantes estudiosos do Brasil, respeitado no mundo todo, autor da obra seminal "Casa Grande e Senzala". Recife, cidade natal de Freyre, mantém uma Fundação que preserva sua memória.
O aeroporto é o mais moderno, de maior capacidade, e com mais longa pista do Nordeste - embora seja o segundo em movimentação de passageiros (fica atrás do de Salvador); em 2010, teve movimento de quase 6 milhões de passageiros, para uma capacidade de 9 milhões.
Enquanto outros aeroportos do Nordeste, como os de Natal e Fortaleza, encontram-se saturados, o aeroporto do Recife oferece conforto, praticidade e beleza a seus usuários.
Foto: Infraero. O prédio arredondado é o edifício garagem, os saguões ficam no prédio de cobertura branca. A avenida que passa defronte é a Mascarenhas de Morais, popularmente conhecida como Imbiribeira, que dá acesso à BR-101 Sul e daí a Porto de Galinhas. Os prédios mais além das pistas de pouso são hangares e instalações da base aérea do Recife.
O aeroporto ganhou vida nova em 2004. Em vez de simplesmente ampliar-se o antigo aeroporto, um projeto totalmente novo foi erigido - as instalações antigas hoje abrigam apenas escritórios da Infraero, embora já se pense em utilizá-las em nova expansão.
A antiga estrutra de linhas quadradas foi substituída por arrojado projeto arquitetônico. O caótico trânsito no entorno foi substituído por extensa rede de viadutos.
A movimentação dentro do aeroporto é simples, pois ele se compõe basicamente de três grandes corredores.
O desembarque é no primeiro piso, os embarques no segundo piso, o terceiro piso tem vários restaurantes e lanchonetes com uma ampla janela panorâmica para a pista.
O Gilberto Freyre oferece uma vasta gama de serviços: locadoras, restaurantes, livraria, bancos, lojas de presentes de última hora, etc; essa página lista os serviços disponíveis
Importante: em janeiro de 2011, a LAN House foi fechada; a Infraero promete wifi gratuito há tempos; melhor se garantir com um 3G próprio.
Por todos os corredores, estão espalhados diversos trabalhos artísticos que retratam a cultura local; vale citar o site da Infraero: "A vocação do aeroporto para divulgar a arte pernambucana pode ser apreciada em cada espaço. Francisco Brennand compõe o acervo com um mural, localizado na entrada das salas de embarque e três estátuas, na praça de alimentação, além de José Cláudio, piso térreo, Gil Vicente, sala de autoridades Ana Guerra e Pedro Frederico que expõem painés no saguão do embarque. O artista Abelardo da Hora exibe uma estátua de sociólogo Gilberto Freyre, que dá nome ao aeroporto, na área central do piso térreo. Um painel de João Câmara instalado no check in e uma escultura de Romero Britto no saguão do desembarque são das obras que embelezam o terminal. Uma obra de Montez Magno está localizada no Desembarque Sul."