A Secretaria buscou citar todas as regiões, por isso procurou aqui destacar os atrativos do Sertão e do trecho do Rio São Francisco que se encontram em Pernambuco.
Petrolina é a cidade mais distante da capital (aproximadamente 600 km do Recife); em anos recentes, graças à agricultura irrigada, iniciou-se o cultivo de diversas frutas para exportação, com destaque para uvas. Dessas uvas surgiu um parque vinícola, ao qual a Secretaria de Turismo procura dar destaque - com uma certa dose de exagero.
Vale lembrar que, se até há alguns poucos anos era difícil chegar a Petrolina (havia poucos voos para a cidade, todos com diversas escalas), hoje a situação é diferente: as grandes empresas aéreas (TAM e GOL) mantem diversos voos diários, sem escalas, ligando o aeroporto de Petrolina a diversas capitais do Brasil.
O Rio São Francisco atravessa diversos Estados do Nordeste; em Pernambuco, banha apenas parte do sertão, no leste do Estado - à medida que avança para o mar, o Rio verte-se para o sul, e acaba desaguando no Oceano fazendo a divisa entre Sergipe e Alagoas.
O turismo no São Francisco é explorado em praticamente todos os Estados banhados pelo rio, mas sob diferentes ângulos; em Pernambuco, o turismo do São Francisco é vinculado a elementos da cultura popular.
Segue abaixo o texto da Secretaria de Turismo
Muitos se surpreendem ao escutar que no extremo oeste do sertão de Pernambuco, onde a caatinga vira oásis, está a mais nova e celebrada fronteira dos vinhos do Novo Mundo. Às margens do Rio São Francisco, que tantos mitos e lendas deu ao Brasil, a geografia da bebida milenar se refaz.
Com mais de três mil horas de sol por ano, a região vinícola ao redor de municípios como Petrolina, Lagoa Grande e Santa Maria da Boa Vista produz tintos e espumantes vigorosos e frutados.
As parreiras não hibernam: graças às privilegiadas condições climáticas da região, produtores colhem duas ou mais safras por ano; boa parte dos vinhos finos do Brasil já têm o Vale do São Francisco como região de procedência (leia sobre esse concurso internacional de vinhos de qualidade que ocorreu em Petrolina).
E o turismo cresce no mesmo ritmo.
Entre passeios pelas muitas ilhas e praias fluviais do São Francisco, cerca de três mil visitantes chegam todos os meses para conhecer e provar a produção das vinícolas locais.
O Vale do São Francisco inscreve-se no mapa do enoturismo mundial. Faz agora companhia a destinos como o Vale do Loire e Bordeaux, na França, ou Mendonza, na vizinha argentina (como viagemdeferias havia alertado, há aqui possivelmente um pouco de exagero por parte da Secretaroa de Turismo).
Degustação garantida, esses visitantes logo estarão deslizando sobre embarcações nas águas do São Francisco, muitas protegidas pelas tradicionais carrancas. Diz a sabedoria popular que essas esculturas mitológicas afastam os maus espíritos dos rios.
A região construiu uma culinária de muita personalidade, de deixar marcas profundas na memória do paladar. Guisados e assados, bodes e carneiros, animais resistentes que ajudaram o homem a fixar-se nesta parte do Brasil, protagonizam uma rica e suculenta gastronomia - leia sobre o bodódromo de Petrolina.
É também uma terra de oportunidades. Com 120 mil hectares cultivados e irrigados com as águas do Velho Chico, o Vale do São Francisco produz e exporta frutas como uva, manga, coco, maracujá e banana. Das 130 mil toneladas de manga que o Brasil manda para o exterior por ano, mais de 120 mil saem daqui. Muita gente vem para passear, e também muitos vem para fazer negócios.
O brinde está garantido. Com vinhos do Vale do São Francisco.